abre alamedas pisadas por teus passos
em sinuosas curvaturas
nos troncos carcomidos por séculos
rasgam-se olhos lábios bocas
grotescas famintas de desprezo
tempo perdido
dias de tempestade
sofridos em falsas promessas
de amores em liberdade
palavras sujas envenenam meu ar
marcam passo num lugar
que deixou de ser meu
será que a neblina que tudo cobre
me desenvolveu sentimento nobre
que nas tuas células se perdeu
busco arrependido na montanha alva
bela aurora
nos contornos de vales impuros que afasto
de minha mente contigo sempre presente
que enterro para ausente
de amores em liberdade
palavras sujas envenenam meu ar
marcam passo num lugar
que deixou de ser meu
será que a neblina que tudo cobre
me desenvolveu sentimento nobre
que nas tuas células se perdeu
busco arrependido na montanha alva
bela aurora
nos contornos de vales impuros que afasto
de minha mente contigo sempre presente
que enterro para ausente
emilio casanova, in "Só & Cia".
ilustração- foto de Dayse Sene
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