terça-feira, 11 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
sábado, 17 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
sábado, 27 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
segunda-feira, 15 de março de 2010
sábado, 13 de março de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Galeria d'Arte JV - online
JV
Galeria d'Arte JV - online
Um espólio laboriosa e pacientemente guardado ao longo de três décadas
Apreciem, opinem e comprem.
JV.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
O Encornado
Questionado sobre como se sentiu ao ler as notícias divulgadas pelo jornal «Sol», Granadeiro respondeu: «Encornado!». De acordo com a edição online da revista, Granadeiro riu-se, depois desta resposta. » [Portugal Diário]
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
PONTE EUROPA: O pulha
O palhaço do Mário Crespo desapareceu do JN, na Internet, mas foi registado em vários blogs aqui e ali, levando-me a escrever «O pulha» e a imitar-lhe as ideias, o estilo e o carácter.
O pulha é um invertebrado que procura na ofensa a catarse do ódio e da frustração, que, adorando a ditadura, se serve da democracia, que molda com o esterco de que é feito os contornos dos bonecos que cria, que usa adjectivos para substituir as vértebras que lhe minguam e se antecipa a chamar aos outros o que é.
O pulha diz dos outros o que sabe de si próprio. O pulha coloca opiniões nos jornais a fingir que são notícias e é pago pela baixeza própria através das baixezas que imputa aos outros. O pulha adora que o acreditem e que as mentiras se transformem em dúvidas e as calúnias em incertezas.
O pulha é um serventuário que evita denunciar as avenças de que vive, o biltre que usa a liberdade para a atacar, que atribui aos outros o nojo que é, fazendo passar por factos as intrigas que tece e por verdades as calúnias que divulga.
O pulha é um professor dispensado da docência para insultar a mãe de um ministro ou o escriba em comissão de serviço num órgão de comunicação para corroer a democracia.
O pulha não nasce pulha. Faz-se, cresce e engorda com os detritos que bolça. Regurgita insultos criando retratos à sua imagem, acoimando de patifes os que inveja. É um filho de uma nota de cinco euros e da lascívia do acaso. O pulha é invejoso e vingativo.
O pulha vive na clandestinidade de um grupo partidário, nos meandros das máfias, nas estrebarias da insídia, aproveitando a calada da noite para arremessar a quem odeia as pedras de que se mune. Pode levar vida normal, aparecer na televisão e ter guarida num jornal; atira pedras e garante que está a ser agredido, incapaz de esquecer a sinecura que lhe negaram ou o cargo com que sonhou.
O pulha escuta os outros e diz que está a ser escutado. É um alcoviteiro e mentiroso. O pulha necessita de plateias cheias. Absolutas. O pulha é totalitário. O pulha é quem nos causa vómitos. O pulha leva-nos a descrer da democracia. O pulha escreve nos jornais e fala na televisão. O pulha torna-nos descrentes. Um pulha é sempre igual a outro pulha. E a outro. E são todos iguais. O pulha assusta porque é omnipresente e ataca sempre que pode. Seja a dar facadas nas costas dos eleitos, seja a criar ruídos de fundo, processos de intenção ou julgamentos sumários. O pulha é ruído de fundo e gosta de ser isso. E baba-se de gozo. Por narcisismo. Por ressentimento. Por ódio. Sabendo-se impune.
O pulha é um cobarde impiedoso. É sempre perverso, quando espuma ofensas ou quando ataca políticos. O pulha não tem vergonha. O pulha ouve incautos úteis e senis raivosos e tira conclusões. Depois diz que não concluiu e esconde-se atrás do que ouviu. O pulha porta-se como um labrego no jornal, como um boçal na televisão e é grosseiro nas entrevistas. O pulha é um mestre da pulhice. O pulha não tem moral. Por isso, para ele, a moral não conta. Tem a moral que lhe convém. Por isso pode defender qualquer moral. E fingir que tem moral. Ou que não a tem. O pulha faz mal aos outros. E gosta. E depois faz-se de sonso. O pulha rouba a honra que não tem e que dispensa.
O pulha é um furúnculo que há-de acabar como todo o mal. É uma metástase de um cancro que vive para corroer a democracia. É um conjunto de células malignas que se multiplicam no papel impresso e o esgoto que circula pela Internet a céu aberto.
O pulha é o talibã que fere e mata mas larga os explosivos depois de esconder o corpo. O pulha não é monárquico nem republicano, de esquerda ou de direita, ateu ou crente, é o verme que se alimenta da baba que segrega, do ódio que destila e das feridas que escarafuncha.
Um dia habituamo-nos ao pulha.
Ponte Europa / Sorumbático
posted by Carlos Esperança @ 12:01 AM
domingo, 10 de janeiro de 2010
sábado, 9 de janeiro de 2010
Pobres e Ricos
A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados.
Rico é quem possui meios de produção.
Rico é quem gera dinheiro e dá emprego.
Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro, ou que pensa que tem.. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.
A verdade é esta: são demasiados pobres os nossos "ricos". Aquilo que têm, não detêm.
Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram.
Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem (...)
MIA COUTO
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Berlusconi, um reacionário italiano!
As dietas de E.Catroga
Portugal tem de fazer dieta", diz Eduardo Catroga Em entrevista ao Negócios da Semana, o economista e ex-ministro das Finanças Eduardo Catroga afirmou que a redução do défice é fundamental e que a actual trajectória da dívida pública é "insustentável". Negócios da Semana
Falta de Adrenalina ou faltam " tomates " !
Política«O Algarve está a precisar de um choque de adrenalina» | ||
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Miguel Freitas, líder do PS Algarve, discursou para quadros do partido num jantar que assinalou o início do ano político de 2010. Foi crítico e reivindicou um maior protagonismo para a região. «O governo foi mais centralista do que aquilo que nós gostaríamos. Achamos que é necessário aumentar o processo de desconcentração para os serviços desconcentrados do Estado. Não podemos esperar pela regionalização para poder gerir aquilo que são os nossos destinos. Há muito que pode ser feito na região», disse Miguel Freitas, presidente do PS Algarve, no discurso que fez no jantar com quadros socialistas, na passada segunda-feira, em Faro. 8 de Janeiro de 2010 | 14:30 |
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Manuel Alegre
Manuel Alegre está pronto a anunciar a sua decisão e já ninguém acredita que esse pronunciamento seja outro que não o de que é mesmo recandidato à Presidência da República. Com agenda cheia, plena de convites dirigidos por apoiantes seus, o histórico socialista dá sinais de querer evitar aquele que foi o seu maior erro de 2005: prolongar a formalização da candidatura. Nessa altura, Alegre perdeu o comboio socialista; agora, pretende condicioná-lo à partida.
Na última semana, outro dirigente socialista veio a terreno deixar o alerta: o PS deve procurar rapidamente o seu candidato a Belém. Foi Carlos César, cujo desentendimento com Cavaco a propósito do Estatuto dos Açores marcou a história do fim da cooperação estratégica entre Belém e São Bento. César - que admitiu até o apoio a Alegre, a bem do entendimento da esquerda - tem um objectivo claro: derrubar Cavaco. E entende que para isso é preciso ser rápido nas escolhas, deixando menos espaço ao actual Presidente.
Essa estratégia será, também, a de Alegre. Mas está longe de reunir consensos no interior do PS. Em Dezembro, de resto, enquanto o poeta acelerava a ronda de contactos com o seu país de apoiantes, os mais altos dirigentes do partido mostravam a mesma indefinição de há quatro anos. Ora foram os soaristas a deitar nomes para a estrada (de Jaime Gama a Ferro Rodrigues); ora foram os mais próximos de Sócrates, como Pedro Silva Pereira e António Vitorino, a dizer que o assunto está longe da agenda de prioridades de quem decide.
O certo é que o mais que provável rápido posicionamento de Manuel Alegre vai mesmo obrigar os socialistas a uma decisão mais rápida. E as presidenciais, com Alegre no caminho e Cavaco também, vão mesmo marcar o início de 2010.
O palhaço
00h30m
O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.
Mãe
o bosque, mãe, do teu outono puro...
São tantas as palavras deste amor
que presas os meus lábios retiveram
pra colocar na tua face, mãe!...
Continuamente o bosque se define
em lividez de pântanos agora,
e aviva sempre mais as desprendidas
folhas que tornam minha dor maior.
No chão do sangue que me deste, humilde
e triste, as beijo. Um dia pra contigo
terei sido cruel: a minha boca,
em cada latejar do vento pelos ramos,
procura, seca, o teu perdão imenso...
É noite, mãe: aguardo, olhos fechados,
que uma qualquer manhã me ressuscite!...
António Salvado, in "Difícil Passagem"