Numa casa de praia algures olvidada
refugio-me num balão líquido de vidro
mirando horizonte azul sobre azul,
vejo nas pegadas húmidas da praia mar
percursos de viajantes sem destino.
Absorvo-as. Caminhos de desejos
de incontornáveis certezas.
Vou sem vento barco correntes ondas marés.
Pensamento navega nas asas de gaivotas verdes
vestidas .
Conduzem-me a teu coração amante da natureza.
Verde de esperança.
Emílio Casanova, in “Maria”.
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