As minhas borboletas
Borboletas não são ovos
Não se fazem omeletas
Borboletas não existem
Coexistem no éfemero
Não são fortes nem fracas
São borboletas
Servem para sonhar
Sorrisos de criança alcançar
São flores que voam
Com todas as cores
Amarelas filhas do sol
Brancas filhas da lua
Azúis filhas de Buda
Negras filhas da noite
Com bolinhas são as minhas
Preferidas
Detesto quem as ama mortas
E as pespegam nos muros
Nas portas
Borboletas não se amam
Vivem-se
Emílio Casanova
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