Olhei para o escuro
azulado da noite
sem lua
aves negras esvoaçavam
cobrindo
brilho de estrelas
mortas
sombras agigantavam-se
nas fachadas brancas
abraçando-se
qual fantasmas
na busca
dum corpo perdido
duma alma sofrida
sem conforto
mergulhavam seus verdes
olhos na imensidão
do firmamento
plasmando seus sentidos
nas essências do amor,
mas aquela...
aquela...não era
a sua dimensão.
emílio casanova, in "nas pedras das palavras"
Nenhum comentário:
Postar um comentário