Natureza
Fecho os olhos,
retenho as curvas do teu rosto
plasmadas em fotos sublimes.
retenho as curvas do teu rosto
plasmadas em fotos sublimes.
oh, olimpo de deuses, vazio,
que pretendem com tanta perfeição
escravizar-me à vossa deusa ?
que pretendem com tanta perfeição
escravizar-me à vossa deusa ?
Instigar-me ao sequestro
de tanta formosura,
dizei :
de tanta formosura,
dizei :
não me sufoquem,
não me manipulem.
não me manipulem.
a beleza que a vossa deusa emana
não é, sei bem, para natureza humana.
não é, sei bem, para natureza humana.
que esperais vós, que ela seja vossa ?
Olhem,
beleza perfeita não é obra de deuses, não.
é obra de perfeição da mãe natureza.
beleza perfeita não é obra de deuses, não.
é obra de perfeição da mãe natureza.
Joaquim Vairinhos, in “Maria”
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