Acordei em Copa
Sol brincava com teus cabelos
senti seus longos dedos matinais
primaveris, acariciando meus olhos
sonolentamente preguiçosos, bocejei
senti seus longos dedos matinais
primaveris, acariciando meus olhos
sonolentamente preguiçosos, bocejei
na decisão, larguei lençóis,
teu calor e,
saí para a calçada bem pisada da
adorável Copacabana
teu calor e,
saí para a calçada bem pisada da
adorável Copacabana
misturei-me com todos aqueles cariocas
apressados em caminhar,
caminhar por caminhar
muitos deles sem olhar, a beleza do mar
apressados em caminhar,
caminhar por caminhar
muitos deles sem olhar, a beleza do mar
eram carreiros humanos rotinados,
autómatos de formigueiro
autómatos de formigueiro
e, tão belas ondas do mar ali,
tão perto do olhar
tão perto do olhar
passei por Drummond
eternamente sentado,
por Dorival carregando seu violão,
o poeta e o músico deliciados
nas curvas belas das princesinhas do mar
que se lhes juntavam a fotografar
eternamente sentado,
por Dorival carregando seu violão,
o poeta e o músico deliciados
nas curvas belas das princesinhas do mar
que se lhes juntavam a fotografar
levantei o olhar para longe
fui até ao Pão de Açúcar
invocando deuses e Iemanjá,
lamentei a vã ilusão humana
quando não temos...queremos,
quando temos não vemos,
fui até ao Pão de Açúcar
invocando deuses e Iemanjá,
lamentei a vã ilusão humana
quando não temos...queremos,
quando temos não vemos,
Copa bela Copa
beleza como a tua não há.
beleza como a tua não há.
Joaquim Vairinhos, Maio 2013
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