Passa das seis você deve estar na cama
A noite visita você cedo na canseira do seu dia
Sua mãe tem pressa para seu acordar
São muitas as tarefas a ter em conta
Com palavras de confiança você se prepara
Colégio na mente cheia de lembranças
Ao longe o tempo que não passa
Aqui ele corre em água fria na espuma
Dos olhos cerrados soam vozes que apressam
Toalha roupa cobre seu corpo
Num café e bolo maltratado assobia :
Ah! Meu pai, como você demora
Nessa terra portuguesa de meus avós
E eu aqui neste Rio que me preenche
Ainda mais um dia…
Joaquim Vairinhos, 06/11/13
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