em madrugadas de sombras
a liberdade do abandono
triste é como as cadeias da obrigação
se me fazes falta
na dança dos ponteiros
agarro a esperança
se percebes que sou uma ilha
neste deserto de oceanos
navega nas quilhas das gaivotas
alimenta minha sede
com essas lágrimas de pérolas
na água dos teus olhos
fazes-me falta
não navegues para longe
outra vez…
Joaquim Vairinhos, in "No jardim dos Deuses"
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