7.
Passavam apressadas e cinzentas.
Carregavam silêncios.
Estranhos nadas brilhavam nos olhos.
Carregavam silêncios.
Estranhos nadas brilhavam nos olhos.
Umas corriam.
Outras talvez cansadas, deslizavam.
Outras talvez cansadas, deslizavam.
Para onde iam naquele rio de pernas e braços?
Todas sabiam. Eram normais os seus desejos.
Todas sabiam. Eram normais os seus desejos.
Estranhos hábitos aqueles quotidianos sem horizontes.
Asas para quê?
Asas para quê?
Tomar o caos da vida. Tomar a anarquia do sonho.
Mesmo sendo estranha a partida,
cria a liberdade daquele outro caminho.
cria a liberdade daquele outro caminho.
Urgente. Sair do carreiro da formiga
e se mar fosse eu ? (JV)
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