para que não me saia
da garganta
mastigo o feijão
abraçado no arroz
numa condenação
eterna
que me leva
ao sinal da cruz
dia meses anos
num mundo em mudança
engulo os enganos
sem mudança
morro na esquina
na esperança do futuro
porque só eterno
me livro...desta
mediania
emílio casanova, in "Quotidianos Poéticos"
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