Cântico em dialogo
meu amor sinto teu cheiro
do vale de teus seios alvos
sequiosos
passo meus dedos
nas gotículas de suor de teu calor
inscrevendo um traço de prazer
unindo em fogo
teus arcos
que dobram mamilos
endurecidos
advinho
pelo furor de não me teres
suspiras longa
e ternamente na busca
do desejo guardado
sedenta...
carente...
saudosa...
silenciosamente acariciando
belo corpo resguardado
sempre latente
sempre vivo
quando vens
quando me aqueces
quando me abraças
quando me adormeces
quero-te em mim
não me aguento assim sem te ter
porque me fazes de prazer sofrer
meu homem
para quem me guardo
no recanto do meu resguardo
não sei mais que fazer
sonhar com tua pele
com teu cheiro
com teu sexo que me quer
suplico-te
diz-me por onde queres que eu vá
caminha na minha direção
não quero estar sempre
nesta aflição
mesmo quando te ausentas de mim
meu amor meu amor
desabafo do meu coração
que me definha sem teu
sem tua paixão
sem teus ais
que queres fazer de mim
se sabes que sou assim
quente e ansiosa pelo teu amor
sonho com tuas imagens
teus suspiros
tua ânsia
tua paixão meu amor
adoro teu rosto
quando te visitam orgasmos
memorizo-te para mais tarde me embalar
me acariciar
na minha mente surge
muitas vezes teu corpo nu
na minha frente
como a imagem da deusa infinita
eterna do amor
adoro tuas colunas
quando te voltas
de costas
te ofereces em manjar para mim
qual dádiva de deuses
num prazer sem fim
uso-te a teu prazer
uso-te para o meu
nesta simbiose de entregas
gozo nas tuas entranhas
mesmo em todas aquelas
mais estranhas
para atingir
o pleno sagrado
contido na taça do teu corpo
por ti me presenteado
quando vens
adoro teu cheiro
adoro teus cabelos húmidos
sou sensível
tu sabes
estou plena de paixão
desejando por ti
muito
teus seios estão cheios
teus mamilos duros
de anseios
teu ventre ondula como seara madura
agitada pelo vento da paixão
conheces cada centímetro
do meu corpo
conheces cada desejo
cada vontade de minha alma
consegues me descortinar
mesmo sem estar perto de ti
adoro
quando fazes de mim
teu templo
entras e sais
quando bem entendes
em oração profana
na liberdade da comunhão
meu amor
quero te tanto
tuas palavras têm dedos
mãos língua e sexo
meu adorado
não sei viver sem ti
estás em mim
adorei tua poesia
ela incendiou-me com seus versos
tua poesia tem calor
alma e sedução
ressuscita-me para a vida
Emílio Casanova, in “Cânticos de Paixão”
meu amor sinto teu cheiro
do vale de teus seios alvos
sequiosos
passo meus dedos
nas gotículas de suor de teu calor
inscrevendo um traço de prazer
unindo em fogo
teus arcos
que dobram mamilos
endurecidos
advinho
pelo furor de não me teres
suspiras longa
e ternamente na busca
do desejo guardado
sedenta...
carente...
saudosa...
silenciosamente acariciando
belo corpo resguardado
sempre latente
sempre vivo
quando vens
quando me aqueces
quando me abraças
quando me adormeces
quero-te em mim
não me aguento assim sem te ter
porque me fazes de prazer sofrer
meu homem
para quem me guardo
no recanto do meu resguardo
não sei mais que fazer
sonhar com tua pele
com teu cheiro
com teu sexo que me quer
suplico-te
diz-me por onde queres que eu vá
caminha na minha direção
não quero estar sempre
nesta aflição
mesmo quando te ausentas de mim
meu amor meu amor
desabafo do meu coração
que me definha sem teu
sem tua paixão
sem teus ais
que queres fazer de mim
se sabes que sou assim
quente e ansiosa pelo teu amor
sonho com tuas imagens
teus suspiros
tua ânsia
tua paixão meu amor
adoro teu rosto
quando te visitam orgasmos
memorizo-te para mais tarde me embalar
me acariciar
na minha mente surge
muitas vezes teu corpo nu
na minha frente
como a imagem da deusa infinita
eterna do amor
adoro tuas colunas
quando te voltas
de costas
te ofereces em manjar para mim
qual dádiva de deuses
num prazer sem fim
uso-te a teu prazer
uso-te para o meu
nesta simbiose de entregas
gozo nas tuas entranhas
mesmo em todas aquelas
mais estranhas
para atingir
o pleno sagrado
contido na taça do teu corpo
por ti me presenteado
quando vens
adoro teu cheiro
adoro teus cabelos húmidos
sou sensível
tu sabes
estou plena de paixão
desejando por ti
muito
teus seios estão cheios
teus mamilos duros
de anseios
teu ventre ondula como seara madura
agitada pelo vento da paixão
conheces cada centímetro
do meu corpo
conheces cada desejo
cada vontade de minha alma
consegues me descortinar
mesmo sem estar perto de ti
adoro
quando fazes de mim
teu templo
entras e sais
quando bem entendes
em oração profana
na liberdade da comunhão
meu amor
quero te tanto
tuas palavras têm dedos
mãos língua e sexo
meu adorado
não sei viver sem ti
estás em mim
adorei tua poesia
ela incendiou-me com seus versos
tua poesia tem calor
alma e sedução
ressuscita-me para a vida
Emílio Casanova, in “Cânticos de Paixão”
Nenhum comentário:
Postar um comentário