Carregavam silêncios.
Estranhos nadas brilhavam nos olhos.
Umas corriam.
Outras talvez cansadas deslizavam.
Para onde iam naquele rio de pernas e braços.
Todas sabiam.
Eram normais os seus desejos.
Estranhos hábitos
aqueles quotidianos sem horizontes.
Asas para quê?
Toma o caos da vida. Toma a anarquia do sonho.
Mesmo sendo estranha a partida
cria a liberdade daquele outro caminho.
Joaquim Vairinhos.
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