quando me enfronho
nesse ser soberano
de espirituais deuses
onde a poesia
é carne e coração
que na mente divide :
prazer... sedução...
amor... separação...
em mágica unidade
de paraíso em inferno céu
onde está meu sono ?
quem me deu carne
esse jubiléu eterno
que de intemporal
alimenta os dias de amantes
nas mãos de deuses
nascidos de sementes
aladas nos espíritos
das gentes
quem me deu ?
onde está meu sono ? ... nas tuas mãos ?
Joaquim Vairinhos, in "Nas Espumas do Verão"
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