quando se sente parte da alma
em conivência
sem conseguir compreender
e há tanto tempo !
estranha-se
quanto mais se entranha
se interroga
se recolhe
porquê… porquê...
esta busca permanente
tenta-se compreender
se conhecer
desde a adolescência
se percebe
a constante mudança
sem definição
excepto para algo
sem conseguir entender
desconstrução torna-se necessária
na busca da compreensão do inatingível
da não resposta
e eis que surge a cumplicidade irreal
a similitude de pensamentos...
sensações...desejos...fantasia
quanto mais se penetra no Eu
mais profunda se torna a sombra :
quem somos...
donde viemos...
para onde vamos...
Joaquim Vairinhos, in "Nas Espumas do Verão".
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