daquela bela rapariga
resta divinal
naquele horizonte novo
onde tempo se recolhe
reverenciando
a forma do rendilhado
da folhagem embebida
no espaço sem cor.
A tarde parou seus braços
desligada do matraquear
da velha barca navegante
de sopros deslizantes.
Há um sedoso e fresco
ar naquela janela
onde quadro de nobres
formas e tintas
desafiam magistrais pintores.
Quem é ela aquela pérola
de ourivesaria humana
em recanto abrigada
navegando em anseios
luminosos na figura
volátill de ágeis dedos
em consonância com
suas belas pernas
presas em calcanhares
calçados ?
Como são poderosos
os murmúrios
da mãe natureza.
joaquim vairinhos, "So & Cia"
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