madeira. Brilha.
Em toalha rendada da avó
copos cálices taças
nas mãos brancas e doces
da filha
dançam. Umas em borbulhas
outras tintas
poucas brancas em alvuras
de linho e côdeas louras.
Banquete sem fim em almas
douradas. Avó mãe filha neta
perpetuam a festa.
Guardam sabores mágoas
tristezas desejos amores.
Esperam a chegada um dia
dos seus redentores
que partiram. Haverá sempre
festa naquela porta aberta.
joaquim vairinhos, in "Só & Cia"
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