refugiados da síria
mágoas em mãos sofridas
fazem rugas em almas
delas desabridas nas noites frias
fugidas da guerra fratricida
caminham em vielas perdidas
famintas entre barracas
iluminadas com tochas de fumo
pés encharcados na lama
num esterco humano pífio
desorganizado na vil tristeza
de nações hipócritas sem pilares morais
marcham para verdadeiro assassinato
mulheres crianças e velhos
que só buscam a sua paz
quem as vê quem as sente
quem as ajuda
joaquim vairinhos
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