veste sombras nas esquinas
daquelas ruas,
faz gigantes de palmeiras,
pinta as águas de sereias,
mergulha nas curvas bruscas
de tintas escuras,
faz de inverno verão,
no hemisfério de outro mundo
rodeia-se de asas negras,
perpétuas em línguas de fumo,
saudosas de tempos que não virão.
Joaquim Vairinhos, Rio,21/06/2013
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